
Em 2014, Holly Tarquini criou o F-Rating.
Ela é produtora, diretora e por 12 anos diretora executiva do Bath Film Festival.
O Selo é usado para que as pessoas possam facilmente identificar filmes que representam as mulheres na tela e atrás das câmeras. Ele surgiu como mensagem aos distribuidores, produtores e financiadores de que as mulheres devem ter mais do que apenas um papel coadjuvante dentro da indústria.
O Selo foi lançado no Bath Film Festival, atraindo a atenção da mídia internacional, com apoio BBC, The Telegraph, Entertainment Weekly, The Independent, Elle e Marie Claire.
O F-Rated é aplicado a todos os filmes que são dirigidos por mulheres e/ou escritos por mulheres.
Se o filme, além de ser dirigido e roteirizado por mulheres, também apresenta personagens femininas significativas na narrativa, ele recebe um triplo F-Rated.
A classificação permite que o público escolha proativamente ir ver filmes com classificação F.
Depois disso muitos festivais de cinema e salas de cinema optaram por usar o F-Rating em seus eventos. Em 2016, a programação do 26º Bath Film Festival foi lançada com 50% de filmes com classificação F, no mesmo ano é exibido o Ted Talk com a criadora Holly Tarquini.
Em 2023, já são mais de 100 organizações que apoiam o selo e é lançado o podcast com bate-papos com mulheres notáveis do cinema apresentado pela fundadora da F-Rating, Holly Tarquini e pela apresentadora da BBC, a jornalista Anu Anand.

Uma resposta em “Representação no Audiovisual: Selo F-Rating”
[…] Na ficha técnica são analisadas apenas as funções de Direção e de Roteiro com base no F-Rated. […]