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Prêmio ABRA de Roteiro: nossos destaques

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Prêmio ABRA: Perifericu
Perifericu

Acontece no dia 4 de novembro a 5ª Edição do Prêmio ABRA de Roteiro, da Associação Brasileira de Autores Roteiristas. A premiação irá acontecer toda online, e mais informações serão divulgadas pelo site premioabra.art.br. Na última semana foi divulgada a lista com as obras e roteiristas finalistas, e o Arte Aberta vem aqui analisar e fazer algumas rápidas recomendações!

Antes de tudo, cabe destaque para a paridade de gênero presente na comissão de premiação dos Prêmios da Crítica, compostas por 3 mulheres: a YouTuber e Podcaster Carol Moreira, a produtora Cristina Padiglione e a documentarista e também Podcaster, Flávia Guerra; e 3 homens: o escritor e pesquisador Marco Aurélio da Conceição Corrêa, o crítico Nilson Xavier, e o jornalista e produtor Arthur Gadelha. 

O Prêmio divulgou a lista de roteiristas finalistas nas suas 16 categorias, e dos 247 nomes que aparecem, nas 58 obras, cerca de 47% são de roteiristas e autoras mulheres, ou seja, 117 mulheres.

No mais, como são muitos nomes e muitas categorias, o Arte Aberta destaca alguns dos finalistas pra vocês!

O Prêmio homenageia nesta edição a diretora e roteirista Adélia Sampaio, que dispensa apresentações, pelo menos entre os seguidores mais assíduos do Arte Aberta. Adélia dirigiu em 1984 o longa-metragem Amor Maldito, além de ser também responsável pelo seu roteiro e produção. A produção mais recente de Adélia Sampaio foi o curta O mundo de Dentro, de 2018.

Na categoria de Melhor Roteiro de Curta-Metragem, destacamos o curta Perifericu, dirigido por Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda, que assinam o roteiro junto com Winnie Carolina. O curta, que teve como ponto de gravação a Casa 1, centro de acolhida para LGBTQIAs expulsos de casa em São Paulo (SP), conta a história de Denise (Ingrid Martins) e Luz (Vita Pereira), duas mulheres negras que mostram como levar a vida adulta com pouco dinheiro no bolso, no Grajaú.

O filme, que foi finalizado ainda em 2019, recebeu inúmeras premiações em 2020, entre elas o Trófeu da Mostra Competitiva BR da 31ª edição do Festival Internacional de Curta Metragens de São Paulo!  

Prêmio ABRA: Perifericu cena

Além disso, destacamos também o curta República, da Grace Passô, que já falamos aqui e que foi a grande ganhadora do Festival de Gramado.

Prêmio ABRA: Republica

Na categoria de Roteiro Original de Filme de Ficção, destacamos o longa Cidade Pássaro, com o roteiro de Matias Mariani (que também dirige o longa), Chika Anadu, Francine Barbosa, Julia Murat, Maíra Buhler e Roberto Winter. O filme está disponível na Netflix e conta a história de um músico nigeriano que viaja ao Brasil em busca do irmão.

Prêmio ABRA: cidade pássaro

O último destaque fica para o Prêmio Especial de Melhor Roteiro de Telenovela do Século XXI. Concorrem A favorita, Amor de Mãe, Avenida Brasil, Celebridade, Cordel Encantado e O cravo e a Rosa. Apesar de achar que a disputa ficará entre Avenida Brasil e Amor de Mãe, destaco a novela Cordel Encantado, de 2011, uma novela de duas mulheres, Duca Rachid e Thelma Guedes. E para as noveleiras e noveleiros de plantão que seguem o Arte Aberta, quem vocês acham que merecem levar essa? 

Prêmio ABRA: novela Cordel encantado

Por Rafael Maximiniano

Historiador por formação, ainda não encontrou o trabalho perfeito em que só precise ler e assistir obras de ficção científica e fantasia durante o dia todo. Gamer nas horas vagas e viciado em café, bem antes de surgirem aqueles memes ridículos de minions no facebook falando “Não converse comigo antes do meu café”.

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