O Teste de representação Sphinx surgiu a partir de uma série de conversas com escritores e diretores com o objetivo de criar uma estratégia para explorar e expandir os papéis das mulheres nos palcos de teatro.
O teste foi criado pelo grupo de teatro de Londres, Sphinx Theatre Company, fundado em 1973 pelo nome de The Women’s Theatre Group.
O grupo promove mulheres nas artes por meio de produções, conferências e pesquisas há mais de 40 anos. Em 2021, a companhia publicou a pesquisa Mulheres no Teatro, para investigar o impacto da pandemia do Coronavírus nas mulheres que trabalham com teatro no Reino Unido.
Rosalind Philips, associada da companhia, inspirada pelo Teste de Bechdel, desenvolveu o teste como uma ferramenta para a dramaturgia, partindo da análise cultural e de referências biográficas do teatro e do feminismo.
O teste analisa quatro aspectos: protagonismo, agentes da ação da cena, complexidade, e poder da história.
O teste é direcionado especialmente para peças de teatro.
Protagonista
- Tem uma mulher no centro do palco?
- Ela interage com outra mulher?
Ação
- Tem uma mulher conduzindo a ação?
- Ela é mais ativa que passiva?
Complexidade
- A personagem evita estereótipos?
- A personagem é cativante e complexa?
História
- A sua história é essencial?
- A sua história tem impacto na audiência?
Uma resposta em “Representação no audiovisual: Teste Sphinx”
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