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Dica Arte Aberta: Raya e o último dragão

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A animação Raya e o último dragão mostra um mundo que no passado foi próspero e cheio de magia, povoado e protegido por dragões. Mas que posteriormente dividiu-se e tornou-se catastrófico quando os conflitos humanos e a mesquinharia fizeram surgir monstros sombrios. Para tentar impedi-los, a protagonista Raya procura o último dragão vivo, na esperança de que sua magia possa salvar o mundo.

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Em tempos em que estamos tão polarizados e divididos como sociedade, assistir à animação da Disney, Raya e o último dragão, foi um respiro. A mensagem sobre confiança e união para um bem maior, apesar das diferenças e ressentimentos entre os grupos, nunca pareceu tão necessária!

O longa-metragem de animação foi lançado em 2021 e, diferente da maioria das obras da Disney, não é um musical. Ele mostra um mundo que no passado foi próspero e cheio de magia, povoado e protegido por dragões. Mas que posteriormente dividiu-se e tornou-se catastrófico quando os conflitos humanos e a mesquinharia fizeram surgir monstros sombrios, que destroem tudo por onde passam e que transformam os seres vivos em pedra. 

Para tentar impedi-los e salvar todos que foram petrificados, a protagonista Raya procura o último dragão vivo, na esperança de que sua magia possa salvar o mundo.

Raya é a princesa do reino Coração e abala completamente a ideia que temos de princesas da Disney. Ela é corajosa, estrategista, forte e uma ótima lutadora. Não usa vestidos, ninguém espera que ela case e nem que cuide do reino como uma futura rainha clássica. Ela é criada desde pequena para lutar e para ser defensora da pedra do dragão. Foi treinada nas artes marciais, na luta com espadas e no combate físico para exercer seu dever para com o reino.

Ao confiar em alguém, Raya foi traída e aprendeu a viver isoladamente, sem confiar nem em sua sombra. Agora precisa entender que em grandes batalhas é necessário colaboração e união. E para isso é preciso confiar e ser digna de confiança.

Além de Raya, muitas personagens femininas incríveis compõem o longa. Mulheres de todas as idades (de bebê a anciã), humanas e não humanas, ingênuas e charlatãs, protagonistas e antagonistas. Todas extremamente fortes, inteligentes e complexas. 

É maravilhoso ver uma animação com tantas personagens femininas bem construídas.

                                                                                                         

Por Luciana Rodrigues

É formada em Audiovisual e em Letras Português. Uma brasiliense meio cearense, taurina dos pés à cabeça, apaixonada pela UnB, por Jorge Amado e pelo universo infantil. Aprecia o cult e o clichê, gosta de Nelson Pereira dos Santos e também gosta de novela. E, apesar de muitos dizerem o contrário, acha que essa é uma ótima combinação.

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