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Elas no Oscar 2022: No ritmo do coração | Teste Arte Aberta

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No ritmo do coração (CODA), dirigido e roteirizado por Siân Heder, foi indicado em três categorias no Oscar 2022: filme, roteiro adaptado e ator coadjuvante (Troy Kotsur). A história já é conhecida do público, uma vez que CODA é remake do filme francês A família Bélier (2014). 

O longa-metragem trata de temas sérios, mas faz isso de forma relativamente leve, singela e juvenil. O que de forma nenhuma é uma desvantagem. Com uma protagonista adolescente que está terminando o High School (similar ao nosso Ensino Médio), o filme é uma história de amadurecimento, que perpassa o primeiro amor, os problemas de socialização, as relações familiares e a dificuldade de tomar as primeiras decisões da vida adulta. É também uma importante história sobre inclusão e combate aos preconceitos, trazendo para o protagonismo a comunidade surda, raramente representada no audiovisual sem estereótipos.

Em 2021, o filme foi muito elogiado em sua estreia no Festival de Cinema de Sundance, tendo vencido o Prêmio do Público, o Prêmio do Júri e a distinção de melhor realizadora para Siân Heder. Em 2022, CODA venceu nas duas categorias em que concorria no Screen Actors Guild Awards (ator coadjuvante e elenco). E recentemente recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante (Troy Kotsur) no Critics’ Choice Awards e no BAFTA, além de ser premiado como melhor roteiro adaptado neste último.

Sinopse geral do filme

De acordo com a percepção do Arte Aberta evitando spoilers

CODA é a sigla em inglês para Child of Deaf Adults, que engloba as crianças ouvintes filhas de pais surdos. Essa é a realidade da protagonista Ruby, que nasceu ouvinte, filha de pai e mãe surdos, além de ter um irmão mais velho também surdo.

Como a única ouvinte da família, ela cresceu com a responsabilidade de ser a intérprete dos demais. Tanto em situações profissionais, negociando o peixe que a família de pescadores vende, quanto em situações íntimas e até mesmo embaraçosas, como acompanhar os pais a uma consulta no ginecologista.

A responsabilidade dessa tarefa é enorme e assume um peso ainda maior quando Ruby tem a possibilidade de estudar em uma prestigiada universidade de música em outra cidade. Com a ajuda de um professor, ela vislumbra um futuro até então impensável. Além da dificuldade de se mudar para longe dos parentes, que dependem dela para tudo, existe a questão de se dedicar a algo tão desconectado da família, que não consegue compartilhar com ela essa paixão, nem testemunhar seu talento.

Cabe destacar que CODA, além do significado já mencionado, também é o termo que denomina a seção que termina uma música. Então, além de fazer referência à estrutura familiar que envolve ouvintes e surdos, o título do filme é vinculado ao contexto musical, unindo os dois principais universos da protagonista.

A ótica de gênero, raça e LGBTQIA+/PcD 

O filme não trabalha questões específicas de gênero, nem há qualquer representação LGBTQIA+ na narrativa.

A questão racial é pontual e centrada no professor de música, Bernardo Villalobos (interpretado por Eugenio Derbez), que é pardo e mexicano. Em algumas poucas cenas e de forma discreta, ele fala sobre racismo e sobre a experiência de ser latino nos EUA. Isso ocorre quando ele destaca para os alunos a pronúncia do “r” em seu nome e deixa evidente que se sente desrespeitado quando seu nome é modificado para conforto dos falantes da língua inglesa. Em outra cena, quando Ruby relata que sofreu bullying na escola por falar diferente dos demais (devido ao fato de ter sido criada por surdos), Bernardo afirma que também sofreu com o preconceito por falar diferente (fazendo referência ao fato do inglês não ser sua língua materna). Esses são os únicos momentos em que a questão racial é abordada no filme.

O grande destaque da obra é evidentemente a representação de PcD (pessoas com deficiência). Siân Heder contou com consultores da comunidade surda para elaborar o roteiro e entrevistou vários CODAs, aprofundando na complexidade das relações familiares e nas dificuldades dos filhos que precisam crescer transitando entre “dois mundos”. Como resultado, o roteiro tem sido muito elogiado por compor personagens surdos complexos, redondos e não estereotipados, o que infelizmente ainda é raro no audiovisual.

Além da temática central do filme e do fato da maior parte do elenco principal ser surda, a questão da acessibilidade tem chamado atenção pela forma como a obra foi lançada. Com grande parte do filme em ASL (língua americana de sinais), o longa tem sido exibido com legendas mesmo nos países de língua inglesa. Além disso, na Apple TV+, o filme tem audiodescrição para cegos disponível em mais de 36 idiomas.

Sobre a tradicional resistência do público estadunidense para filmes com legendas, a diretora Siân Heder afirma que não tem sido um empecilho.

“Acho que estamos em uma época muito multicultural, especialmente no entretenimento, com as pessoas abraçando histórias diferentes. Adolescentes estão acostumados com mensagens de texto, então ler legendas não parece grande coisa. Acho isso lindo porque permitiu às pessoas se expressarem em suas próprias línguas e não ter que sempre tornar tudo tão centrado no inglês”.

Como essa é uma das principais mensagens do filme, é coerente e bem vindo o fato da distribuição do filme se preocupar com medidas de acessibilidade e incluir entre seus espectadores as pessoas com deficiência.

Representatividade (gênero, raça e LGBTQIA+/PcD) na ficha técnica: Direção e Roteiro*

Baseado no F-Rated

A direção e o roteiro são da estadunidense Siân Heder, conhecida pela direção do longa-metragem Tallullah e pelo roteiro das séries Men of a certain age e Orange is the new black.

A ficha técnica principal (direção e roteiro) é 100% composta por mulheres, 0% por não brancos, 0% PcD e 0% LGBTQIA+ (considerando unicamente o fato da diretora e roteirista estar atualmente casada com um homem. Não foram identificadas outras informações além dessa que permitissem outra classificação).

Representatividade (gênero, raça e LGBTQIA+/PcD) no elenco principal*

Créditos iniciais/finais

Nos créditos finais aparecem oito nomes: Emilia Jones, Eugenio Derbez, Troy Kotsur, Ferdia Walsh-Peelo, Daniel Durant, Amy Forsyth, Kevin Chapman e Marlee Matlin. São 37,5% mulheres, 12,5% não brancos, 0% LGBTQIA+ e 37,5% PcD.

Cabe destacar que, apesar de todos esses destaques nos créditos, os personagens principais da história são os membros da família Rossi (interpretados por Emilia Jones, Marlee Matlin, Troy Kotsur e Daniel Durant), o que permite dizer que a maior parte do elenco principal é surda.

O trabalho desses atores, inclusive, tem sido extremamente reconhecido e elogiado. Como dito anteriormente, no SAG Awards deste ano, o filme recebeu o prêmio de melhor elenco e Troy Kotsur venceu como melhor ator coadjuvante, tornando-se o primeiro ator surdo a vencer um prêmio individual do Sindicato dos Atores.

Marlee Matlin, que interpreta Jackie Rossi em CODA, é a única atriz surda a ganhar um Oscar na história. Ela foi premiada pelo filme Filhos do Silêncio em 1986, e desde então nunca mais outra mulher surda foi indicada.

Com CODA, Troy Kotsur torna-se o primeiro homem surdo a concorrer na categoria de melhor ator coadjuvante.

“Ser indicado e receber prêmios torna-se histórico. Muitas gerações podem olhar para trás e ver isso como um momento de destaque”, disse Troy Kotsur ao The Hollywood Reporter. “Filhos do silêncio foi o primeiro e esperamos que No ritmo do coração seja o segundo (premiado). Depois que eu estiver morto e enterrado, gostaria de ter esse legado”.

Esse tipo de reconhecimento é importante para combater estereótipos, para potencializar reivindicações da comunidade surda e para mostrar que atores PcD podem desempenhar muito bem seus papéis, devendo receber boas oportunidades de trabalho.

Análise da Representação das Mulheres

Bechdel-Wallace

As mulheres têm nome? Se falam por mais de 60 segundos sobre outro assunto que não seja homens? 

Aprovado. 

Há pequenos diálogos entre Ruby e sua melhor amiga Gertie, mas o filme passa no teste de Bechdel principalmente pelas conversas entre Ruby e Jackie. Cabe destaque para os dois principais diálogos entre mãe e filha no filme: as duas conversam sobre a paixão de Ruby pela música e Jackie deixa claro que considera isso uma forma de rebeldia adolescente, em resposta ao fato dos pais serem surdos.

Em outro momento, Ruby pergunta à mãe o que ela sentiu quando descobriu, na maternidade, que a filha escutava. As duas conversam sobre sua relação e sobre as possíveis dificuldades de vínculo entre mães e filhas que são surdas e ouvintes.

Mako-Mori 

Tem mulher? Tem arco dramático próprio? O arco dramático é apoiado na narrativa do homem? O arco dramático é apoiado na narrativa de um par romântico? 

Aprovado. 

A protagonista Ruby tem arco dramático próprio. Apesar de ser incentivada pelo professor de música, sua trajetória profissional e pessoal é independente dele.

Seu arco dramático está vinculado ao seu próprio crescimento, à percepção de suas ambições e sonhos e ao processo de conseguir se desvincular parcialmente da família. 

Tauriel 

Houve mulher(es) com atividade profissional definida? Quão competentes são as mulheres em sua atividade profissional (1 a 5 , sendo  1 – muito incompetente e 5 – muito competente) Houve reconhecimento dessa competência?

Aprovado. 

Nota 4.

Ruby é competente em relação à música. Apesar de perder alguns ensaios por estar sobrecarregada com sua rotina e seu emprego, tem êxito em todas as apresentações, é muito elogiada e é aprovada na audição da universidade. Além disso, também é competente no trabalho de pesca, realizando as negociações, a venda e defendendo os interesses da família com desenvoltura.

Por outro lado, Jackie enfrenta problemas no trabalho, não por falta de habilidade pessoal, mas por falta de independência. Ela não consegue realizar suas atividades sem a intervenção da filha e, por esse motivo, não pode ser classificada como muito competente profissionalmente.

Isso se deve em grande parte à falta de medidas de inclusão naquela comunidade. O que afeta seu desempenho profissional é a impossibilidade de comunicação com os demais, que desconhecem a língua americana de sinais (ASL).

Cabe apontar, no entanto, que tanto seu filho quanto seu marido, ambos surdos, se esforçam mais do que ela para tentar interagir com os outros membros da comunidade, mesmo que muitas vezes sem sucesso.

Jackie afirma para Ruby que gostaria de ser mais corajosa e essa insegurança está presente em diversas cenas em que a personagem precisa interagir com ouvintes em um contexto profissional. Visivelmente desconfortável, nessas situações ela exige a presença da filha e não realiza as atividades se Ruby não estiver presente.

Realizando uma média entre as duas personagens e considerando que Ruby é a protagonista, o filme foi classificado com nota 4 em relação à competência profissional das personagens mulheres.   

Representação dos Personagens

Como é a representação dos personagens mulheres (escala de -1 a 3), sendo -1, estereótipos negativos;  0, não tem; 1, personagem de apoio ou com estereótipos; 2, personagens secundários ou com poucos estereótipos; 3, muito bem representada e personagem principal sem estereótipos

2 – Personagens secundários ou com poucos estereótipos.

A história é centrada em Ruby, uma menina que começa o filme de maneira tímida, fugindo de conflitos e que não permite que ninguém ouça sua voz. Isso não acontece apenas no âmbito da música, Ruby não se defende dos ataques dos colegas, não defende seus interesses e sonhos e muitas vezes não diz o que pensa.

Apesar do foco do filme ser a inclusão das pessoas com deficiência, o que acrescenta complexidade às dinâmicas familiares da protagonista, Ruby ocupa um papel de cuidado e assistência. Ela é responsável por todos à sua volta, tendo que abrir mão dos seus planos e talentos para cuidar dos demais.

Os poucos momentos em que enfrenta alguém são para defender os interesses da família, para negociar um preço justo e para garantir que os pais e o irmão não sejam passados para trás.

Em relação a si mesma, ela prossegue silenciosa ao longo de grande parte da narrativa, sobrecarregada, tentando dar conta de tudo ao mesmo tempo, sem querer decepcionar ninguém e colocando seus interesses no final da lista de prioridades.

Para que essa situação mudasse, foi necessário que sua família percebesse que o processo de independência era importante para ela (e também para eles) e a incentivasse a ir atrás dos seus sonhos. A protagonista não se “libertou” sozinha, precisou da autorização dos pais para focar em si.

Apesar de ser uma personagem bem construída, Ruby está presa a alguns estereótipos de gênero, como detalhado acima. A despeito disso, para essa classificação, os estereótipos foram considerados reduzidos pela complexidade da realidade de um CODA e da associação do cuidado à surdez, não apenas ao gênero (apesar de ser uma dinâmica familiar muito frequente para ser completamente ignorada).

Análise da Representação de Raça

Mako Mori

Tem personagem não branco? Tem arco dramático próprio? O arco dramático é apoiado na narrativa de um par romântico? 

Reprovado. 

O único personagem não branco da narrativa é o professor de música, Bernardo Villalobos, que é pardo. Ele não tem arco dramático próprio, estando na trama apenas como incentivador da protagonista. Sua função no filme é descobrir o talento de Ruby, que ninguém conhecia, e estimulá-la a praticar e a tentar uma vaga na universidade.

Representação dos Personagens

Como é a representação dos personagens não brancos (escala de -1 a 3), sendo  -1, estereótipos negativos;  0, não tem; 1, personagem de apoio ou com estereótipos; 2, personagens secundários ou com poucos estereótipos; 3, muito bem representado e personagem principal sem estereótipos

1 – Personagem de apoio ou com estereótipos.

Bernardo Villalobos é um personagem de apoio que, apesar de importante na jornada da protagonista, não tem espaço na narrativa nem desenvolvimento próprio.

Análise da Representação LGBTQIA+

Mako Mori

Tem personagem LGBTQIA+? Tem arco dramático próprio? O arco dramático é apoiado na narrativa de um par romântico? 

Reprovado. 

Não há nenhum personagem LGBTQIA+ na trama.

Representação dos Personagens

Como é a representação dos personagens LGBTQIA+  (escala de -1 a 3), sendo -1, estereótipos negativos;  0, não tem; 1, personagem de apoio ou com estereótipos; 2, personagens secundários ou com poucos estereótipos; 3, muito bem representado e personagem principal sem estereótipos)

0 – Não tem.

Análise da Representação PcD (Pessoas Com Deficiência)

Mako-Mori

Tem personagem PcD? Tem arco dramático próprio? O arco dramático é apoiado na narrativa de um par romântico? 

Aprovado. 

Existem três personagens PcD na trama, Jackie, Frankie e Leo Rossi. Os três apresentam arcos narrativos próprios e mostram aos espectadores diversidade dentro da comunidade surda.

Jackie se sente dependente da filha, impossibilitada de fazer amizades e de se relacionar com pessoas ouvintes. Isso vem da experiência com a própria mãe, que nunca soube se relacionar com a filha surda. Temerosa de repetir sua história com a mãe, Jackie receia que Ruby vá embora e que, além de perder sua intérprete, as duas se afastem.

Ao ter uma conversa franca com a protagonista, ela entende que o vínculo entre as duas é forte, apesar das diferenças. E ao identificar e admirar a coragem da filha, passa a tentar ser mais corajosa também. Com a partida de Ruby e com o novo negócio da família, Jackie se esforça para interagir por conta própria com as outras pessoas da cidade, fazendo amizades e desenvolvendo relações independentes da família, sem ajuda.

Diferente da mãe, Leo sempre tentou se aproximar dos colegas de pesca, indo para happy hours, negociando os peixes e se irritando com as intervenções da irmã. Nem sempre é bem sucedido em suas interações, mas prefere tentar do que depender de outra pessoa.

Ele se sente inferiorizado devido ao fato dos pais contarem tanto com a interpretação da filha caçula, acreditando que eles seriam capazes de desempenhar suas atividades sozinhos. Por esse motivo, se enraivece quando Ruby é obrigada a abandonar seus sonhos para continuar ajudando a família. Além de desejar que a irmã seja feliz, ele gostaria de uma chance para exercer sua independência — e a conquista ao longo da narrativa.

Leo convence o pai a abandonar o comércio de peixes que os explorava e a vender sua mercadoria de forma independente. Também o convence a montar uma cooperativa com os demais pescadores da região, mesmo com as dificuldades de comunicação. Ele faz amizades, paquera e auxilia o pai a socializar com o restante da comunidade. Mesmo antes de Ruby ir embora da cidade, Leo estimula e organiza, aos poucos, o processo de independência da família.

O patriarca Frankie não é receoso como Jackie, nem ávido por independência como Leo. Ele está acomodado, dependendo das interpretações da filha e sendo explorado por chefes desrespeitosos, como se não houvesse alternativa para nada disso. Tudo muda quando seus dois filhos demonstram insatisfação com a vida que levam até então.

Frankie é quem mais tem condições de enxergar os sonhos de Ruby como um processo independente, pois se dedica a entender a protagonista para além do que aquilo vai causar à família.

Ao assistir a uma das apresentações da filha, ele percebe o quanto a música emocionou as demais pessoas da plateia e se esforça para compreender a paixão de Ruby. Ele se interessa por saber a letra da música e pede que a filha cante para ele, acompanhando as vibrações que ela emite com o corpo e se emocionando por poder compartilhar aquele talento com ela de alguma forma.

Frankie tem coragem para embarcar nos planos de Leo e acredita que serão capazes de realizá-los mesmo sem a ajuda de Ruby. Ele sai da inércia e incentiva os sonhos dos dois filhos, fazendo com que toda a dinâmica da família mude e, consequentemente, toda a sua relação com o trabalho e com o restante da comunidade.

Dessa forma, todos os personagens PcD têm arcos dramáticos próprios e independentes de pares românticos.

Representação dos Personagens 

Como é a representação dos personagens PcD (escala de -1 a 3), sendo -1, estereótipos negativos;  0, não tem; 1, personagem de apoio ou com estereótipos; 2, personagens secundários ou com poucos estereótipos; 3, muito bem representado e personagem principal sem estereótipos)

3 – Muito bem representado e personagem principal sem estereótipos.

Apesar da protagonista ser Ruby, seus pais e seu irmão são definitivamente personagens centrais da narrativa. E como explicado anteriormente, os três apresentam personalidades bem diferentes, com trajetórias individuais e se relacionando com suas deficiências de formas diferentes. Dessa forma, foram considerados personagens complexos, bem construídos, diversos e que contribuem para o combate a estereótipos na representação de pessoas com deficiência. 

Resumo do Teste Arte

Representatividade

Representatividade (gênero, raça e LGBTQIA+/PcD) na ficha técnica (Direção e roteiro)

Representatividade (gênero, raça e LGBTQIA+/PcD) no elenco principal (Atores e atrizes)

Representação

Estrelas Arte Aberta: 2

Por Luciana Rodrigues

É formada em Audiovisual e em Letras Português. Uma brasiliense meio cearense, taurina dos pés à cabeça, apaixonada pela UnB, por Jorge Amado e pelo universo infantil. Aprecia o cult e o clichê, gosta de Nelson Pereira dos Santos e também gosta de novela. E, apesar de muitos dizerem o contrário, acha que essa é uma ótima combinação.

Uma resposta em “Elas no Oscar 2022: No ritmo do coração | Teste Arte Aberta”

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