Os Primeiros Soldados (2022) conta a história de personagens LGBTQIA+, que enfrentaram os estigmas do surgimento da AIDS em Vitória, Espírito Santo, nos anos 80.
Os Primeiros Soldados recebeu os prêmios de melhor filme nos festivais: 70° Int Film Festival Mannheim-Heidelberg, na Alemanha (Prêmio do Público e Júri Jovem) e na 25º Mostra de Cinema de Tiradentes, no Brasil. A atriz Renata Carvalho recebeu o Prêmio Especial do Júri no 52º International Film Festival da Índia e no 23º Festival do Rio, no Brasil (troféu Redentor).
O filme aborda a volta ao Brasil de Suzano (Johnny Massaro), biólogo gay recém formado em Paris e o seu reencontro com a sua irmã-amiga Maura (Clara Choveaux) e seu sobrinho adolescente (além de fã), Muriel (Alex Bonini). A obra trata também da importância da construção de uma família de apoio e coragem: a artista transexual Rose (Renata Carvalho) e o cinegrafista gay Humberto (Vitor Camilo).

Os Primeiros Soldados encara os desafios de viver na primeira onda de AIDS no Brasil, tratada preconceituosamente por muito tempo como “peste-gay” envolta de tratamentos experimentais e escassos.
“Eles tentaram nos matar desde que o mundo é mundo. É isso que eles fazem. E o que a gente faz é sobreviver sendo linda.”
– Rose (Renata Carvalho)

Apesar de se passar nos anos 80, a obra apresenta similaridades com atualidade, pois a doença viral endêmica “Monkeypox” tem sido associada erroneamente aos grupos LGBTQIA+.
Em Os Primeiros Soldados (2022) entendemos a importância da informação, da não estigmatização e, principalmente, do acolhimento coletivo.
O filme está em exibição nos cinemas em algumas cidades brasileiras, mas também é possível assistir sob demanda por meio de locação nas plataformas Claro, Vivo, Google Play, Apple TV e Canal Brasil.
O filme é roteirizado, dirigido e montado por Rodrigo de Oliveira que também dirigiu as obras: Todos os Paulos do Mundo (co-dirigido por Gustavo Ribeiro, 2018), Teobaldo morto, Romeu Exilado (2016), As Horas Vulgares (co-dirigido por Vitor Graize, 2013) Memória para Uso Diário (2008), e é também um dos roteiristas de Quebrando o Tabu (2011).
