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Siân Heder é a nona mulher a receber o Oscar de Roteiro Adaptado

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Siân Heder recebeu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por No ritmo do coração (CODA) e tornou-se a nona mulher premiada na categoria, em 94 anos de premiação!

Na verdade, CODA teve 100% de aproveitamento no Oscar 2022. Foi vencedor nas três categorias as quais o filme foi indicado: filme, roteiro adaptado e ator coadjuvante (Troy Kotsur).

Para realizar o filme CODA, Siân Heder aprendeu a língua de sinais americana (ASL), se cercou de vários consultores da comunidade surda e fez questão de escalar atores surdos para os papéis principais, o que não aconteceu no filme francês A família Bélier, do qual CODA é remake.

Ela indica às pessoas que, se possível, desliguem o som ao assistir ao filme e aproveitem a experiência para refletir sobre o consumo de obras e produtos de entretenimento pela comunidade surda.

Siân Heder - roteirista de CODA

O próximo projeto de Siân Heder é um filme biográfico sobre a ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, Judith Heumann, uma das personagens principais do documentário Crip Camp (indicado ao Oscar de 2021).

Siân Heder era uma das três mulheres indicadas ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2022.

Maggie Gyllenhaal, por A filha perdida, e Jane Campion, por Ataque dos cães, também foram indicadas a Melhor Roteiro Adaptado.

Siân Heder é conhecida pela direção do filme Tallulah e pelo roteiro das séries Men of a certain age e Orange is the new black.

Tallulah

Mulheres premiadas na categoria de Roteiro Adaptado

Antes de Siân Heder, oito mulheres haviam sido premiadas na categoria de Roteiro Adaptado. 

São elas: Frances Marion (1930, O presídio); Sarah Y. Mason (1934, As quatro irmãs); Claudine West (1943, Rosa da esperança); Ruth Prawer Jhabvala (1987, Uma janela para o amor, e 1993, Retorno a Howard’s End); Emma Thompson (1996, Razão e sensibilidade); Fran Walsh e Philippa Boyens (2004, O senhor dos anéis – O retorno do rei); e Diana Ossana (2006, O segredo de Brokeback Mountain).

Em 2018, Dee Rees fez história ao se tornar a primeira roteirista negra indicada, tendo concorrido pelo trabalho em Mudbound: Lágrimas sobre o Mississipi.

Por Luciana Rodrigues

É formada em Audiovisual e em Letras Português. Uma brasiliense meio cearense, taurina dos pés à cabeça, apaixonada pela UnB, por Jorge Amado e pelo universo infantil. Aprecia o cult e o clichê, gosta de Nelson Pereira dos Santos e também gosta de novela. E, apesar de muitos dizerem o contrário, acha que essa é uma ótima combinação.

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