Começamos o nosso podcast: o Tia Berta! A primeira temporada terá 10 episódios e sairá com a periodicidade semanal (ou assim esperamos)! Dentro do podcast, nesta primeira temporada, vamos alternar as semanas com dois projetos: o Tia Berta e o Cartas para elas.
Tia Berta Podcast
O Tia Berta Podcast é apresentado por Rafael Maximiniano e Bárbara Alpino e pretende discutir de forma ampla as questões de representação e representatividade de gênero no audiovisual.
Por que pensar em um podcast para debater audiovisual e gênero? Bem, porque em pleno 2020, ou ainda mais agora, é preciso ampliar as discussões sobre as representações de personagens, como muitas vezes eles reforçam estereótipos de gênero, e também analisar como estamos na questão da representatividade, ou seja: quem está por trás das câmeras?
O que queremos então é discutir diversidade: de representação e de representatividade. De uma forma ou de outra já estamos nessa caminhada há quase quatro anos, desde quando criamos o coletivo Arte Aberta.
No primeiro episódio, já disponível, conversamos sobre a própria criação do Arte Aberta e os porquês de criar um podcast agora. Falamos sobre a coragem de apresentar as nossas vozes – que trazem conceitos, ideias e sotaques diferentes – e também sobre as possibilidades que aparecem a partir de uma conversa entre amigos.
Cartas para Elas podcast
O projeto Cartas para Elas surgiu aqui no portal do Arte Aberta e agora amplia o seu acesso e debate com o podcast. O podcast fará a leitura das Cartas para Elas (cartas escritas para personagens e personalidades mulheres do audiovisual) e em seguida abrirá espaço para debater os temas que as personagens e as cartas afloram. O debate será tocado por Lina Távora e por Rafael Maximiniano, com convidados.
Esperamos que gostem e acompanhem as próximas trocas de ideias entre amigos que compartilham o interesse de falar sobre as questões de gênero e suas relações com o audiovisual.
Você conhece a nossa história?
O Arte Aberta foi criado em novembro de 2016. Um ano que marca uma mudança histórica no Brasil, mas, bem, isso é pauta para outro momento. No Arte Aberta somos seis membros: Rafael, Bárbara, Risla, Luciana, Lina e Natália. Com históricos e interesses diversos, compartilhamos essa vontade de trazer à tona bons – e péssimos também – exemplos de representações de mulheres no audiovisual.
Quando criamos o Arte Aberta pensamos no objetivo de promover a representação e a representatividade das mulheres do audiovisual por meio de informação, pesquisa, organização de dados, análise e crítica, para contribuir para a igualdade de gênero na sociedade.
Nesse tempo, criamos o nosso portal, que hoje tem mais de 150 textos, e estamos também nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook.
Hoje, também estamos envolvidos na pesquisa “Investigação de representatividade das mulheres no cinema brasiliense”, que foi selecionada no Edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Audiovisual do Distrito Federal. A Natália Brandino foi a idealizadora desse projeto.