Categorias
Críticas

Dica Arte Aberta: Feel Good

Compartilhe!
Feel Good

Quem assistiu à série Feel Good? 

Criada por Mae Martin, que compartilha os créditos de roteiro com Joe Hampson, Feel Good acompanha Mae, comediante canadense de stand up que vive em Londres ao se apaixonar e se relacionar com George (Charlotte Ritchie). Mae, que é dependente química em recuperação, está em constante luta interna com seus diversos vícios – esses que podem passar tão despercebidos por nós mesmos. O vício pelo celular ou a dependência de um contato constante com o seu novo amor, e do que isso representa em sua vida. Mae chega a falar em umas de suas reuniões sobre troca de vícios. Ela aponta os substitutos de vícios de cada um dos participantes: sexo, mentiras, ocupação ou até fazer comidas, que ninguém curte muito, em excesso. Também acompanhamos a relação de Mae com seus pais, principalmente com a sua mãe, interpretada por Lisa Kudrow.

George, que nunca saiu com uma garota antes, apesar de relacionar-se com Mae sem questionamentos, tem dificuldades em assumir ou compartilhar sua relação com seus amigos e família; chegando a inventar um nome masculino para falar de sua namorada, com quem está morando junto. O que obviamente deixa Mae ainda mais insegura. E o medo de Mae de perder George acaba por fazer com que a primeira minimize o seu histórico de vício, o que também complica a relação.

Assim como é na vida real, a relação das duas não é nada simples e o seriado apresenta em seus seis episódios da primeira temporada essas diversas camadas, sem tornar, nem Mae nem George, vítimas ou vilãs. Não se engane também com todos esses temas pesados, o seriado tem muitos momentos engraçados, leves e divertidos.

No dia 04/06, a segunda, e última, temporada de Feel Good entra no catálogo da Netflix Brasil. Então, essa é a nossa dica: aproveite o #mêsdoorgulhoLGBTQIAmais e maratone essa série curtinha, engraçada e nada superficial!

Por Lina Távora

É uma cearense que mora em Brasília, jornalista fora da redação, mestre em comunicação/cinema, feminista em construção, mãe com todo o coração e tem no audiovisual uma paixão constante e uma fé no seu impacto para uma mudança positiva na sociedade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *